quarta-feira, maio 31, 2006

Tenho vontade de ir, assumo. Chego ao balcão e peço um profiterole. Não me delicio assumo. Café e um cigarro. Assumo que preciso. Assumo, assumo e torno a assumir. Não dá para evitar. O autocarro está cheio de beleza, calor perfumes e mau cheiro. Na Avenida da Liberdade os solavancos misturam o conjunto, o perfume bom com a beleza e o suor. Afinal uma Capital é isso mesmo. Chego ao destino, um pouco aborrecido, náusea e mesmo sem vontade. Depois do café e do cigarro corro ao Privado do emprego. Alívio, assumo que fico aliviado. Oficialmente começa o dia aí.
Sentado, aprecio a beleza feminina na passerelle urbana. Colecção Primavera Verão. Fico a imaginar o amor que podia oferecer. Os olhos são o espelho da criatividade em certas paixões momentâneas. A beleza move-se. Anda por aí. Tenho que ter os olhos sempre preparados. Galerias de arte urbana em movimento. Por todo o lado ha colecções extremosas, compostas galantes. Retro e Contemporâneas. Mas a essência senhores, essa à mulher pertence, e tão bela que ela anda...

Os olhos são os violadores amputados da vontade aprisionada das necessidades selvagens da mente humana.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

tudo se evita...só se nao quisermos...és o maior lá do prédio.Até logo

3:11 da tarde  
Blogger ana said...

"Fico a imaginar o amor que podia oferecer" lindo!

3:37 da tarde  
Blogger Luna said...

Assim mesmo é que é, á que assumir, e mai na..da
beijocas

8:29 da tarde  
Blogger BlueShell said...

Gostei de todo o texto...mas o final, então...fez-me pensar!!!!

grata pelas tuas palavras lá no meu "canto":belas!
BShell

10:21 da manhã  
Blogger Chapa said...

Isso é trabalho?

12:02 da manhã  
Blogger DoxDoxDox said...

Adorei isto, sem palavras e com uma identificação tremenda.

3:15 da manhã  

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