sexta-feira, setembro 22, 2006

Voltou, já bateu à porta a nova estação.
Os novos hábitos, as roupas mais quentes, até a culinária se modifica.
O cheiro.
Nas relações com as pessoas há uma aproximação. O verão afasta, o inverno acolhe muito mais.
Não digo qual gosto mais, sinceramente não consigo avaliar. Mas o Inverno é o divino camuflado de cinzento.
Admiro a nossa coragem. Ao frio e ao vento, à chuva e a neve, percorre-se quilómetros para estar acompanhado, para beber um copo, para o que apetecer.
O homem faz a estação.

Mas não evita o chapéu de chuva.

Essa ferramenta que luta contra todos os conceitos.
Detesto-te chapéu de chuva, trouxeste o mercado ambulante, trazes a raiva de perder a luta com o vento. Afinal proteges? Proteges de quê? A chuva não é guerra. Molha e é chato. Mas diabo de chapéu que te deixo em todo o lado. Que te partes em todas as ruas, que tiras olhos as pessoas, que molhas os bancos do autocarro.

HAAAAAAAAA CHAPÉU DE CHUVA
Baza, baza
Vai p'ra casa
Abre a pestana, tana
Isto aqui não é um filme, boy

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o homem faz a estação

boa

é como o natal

sempre que o homem

quiser

yeahhh

3:22 da tarde  
Blogger Dinis Lapa said...

"Admiro a nossa coragem. Ao frio e ao vento, à chuva e a neve, percorre-se quilómetros para estar acompanhado, para beber um copo, para o que apetecer.
O homem faz a estação."

então vê lá se vamos beber um copo a kilómetros de distância daqui e daí...LX

4:36 da tarde  

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