quinta-feira, outubro 19, 2006




Subitamente morreu. Morreu sem dar por nada.
Num ápice assim como a chuva.
Morreu e não quis saber.
Foi de vez, não incomodou.

O tiro certeiro não perdoou. Fulminante disparo.
Tentou evitar, mas se era destino, no alvo se tornou.
Morreu subitamente. Não se preocupou minimamente.
Alguém telefona, ouviu passos de desespero.
Arfar, arfar que nem sexo permanente.

Foge, não queiras a morte imediato. Despreocupado.
Olha que és alvo. Fuma, dedos amarelos.
Olha que és procurado. Podes ser apanhado.
Acordou nu, só de chinelos.

Farto de ver e de ler.
Deitou-se, nu em pelota.
Tocou-se várias vezes.
Foi visto. Ameaçou.
Agora é procurado despreocupado.
Tapou-se, molhado intrigado.

Envergonhado, tesão de monotonia.
Afinal não tem nada.
De companhia uma telefonia.
Tocam a campainha. Não se vê ninguém.
Que espreite pela janela....

Pensamentos desconexos. Movimentos perplexos.
Nu, morto, despreocupado, molhado intrigado.
Folheando a revista. Toca-se varias vezes.
Vergando-se à realidade consome-se a si mastigado.
Corpo de si mesmo que não alimentas.
Vazio de sabor.
Pensamentos desconexos. Movimentos perplexos.
Ideias .......... Tormentas

De que sexo?
Se de sexo se trata?

1 Comments:

Blogger Dinis Lapa said...

"Arfar, arfar que nem sexo permanente."

"Masturbaçãaaaoooo, a lei da nação", como diz o outro.

sexo desconexo com ou sem nexo?

5:25 da tarde  

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