Escrever ou não escrever não é certamente uma questão. É sim uma vontade, uma iniciativa um conjunto de factores que em sintonia demovem os delatores. Os delatores de mim mesmo. Esses que de mim me empurram o eu para longe do si mesmo. Se escrevo tenho que apreciar, escrever por escrever só para outros agradar não obrigado, não sou marionete do meu desagrado.
Gosto de ser lido comentado, criticado ridicularizado. Mas sou lido. Se me lêem fico feliz. Eu gosto, de caneta lápis ou giz, as palavras valem o que valem.
No outro dia vi um conjunto de episódios de um dos meus heróis de infância. E que referência e influência teve aquele herói na minha vida. Incrível. Sandokan, o tigre da Malásia. Essa personagem viajada, forte personalidade e temível em terra e no mar. Romântico, aventureiro, harmonioso e virtuoso.
Enfim o que gostava de ser, um Sandonkan sem navio, só o poder de poder ser poder de mim mesmo.












