sexta-feira, novembro 25, 2005


Os colhões do Mundo. Onde ficam os colhões do Mundo?
Hemisfério Norte? Sul? Onde?
E nós somos sexo ou não temos nexo?
Ai que porra pá!!!! Não quero ser os colhões do Mundo, não quero...

terça-feira, novembro 22, 2005


Se ha coisa que me fascina é o Fandango. Não é valsa nem é tango, nem espanhol mas Lusitano.
Portugês veridico, sem acentos nem pontuação, dança-se de mãos ao peito e de pés bem junto ao chão.
(MEUS DEUS, (QUE NÃO SOU CRENTE), MAS QUE SE PASSA COMIGO QUE FAÇO RIMAS COMO A OUTRA GENTE.!!??).
Rewind, tou farto de rimar,mas que mania esquisita esta de escrever e não evitar.. Aiiiiii que não consigo pararrrr---- Será que estou a ficar negro, serei um dread do Hip Hop? Aii que fico pequeno e preciso de escadote.
Ufff, fiz uma paragem. Acho que estou curado, deixei o teclado e olhei para outro lado. Aiii,, outra vez a rima, não sei mais que fazer, vou é trabalhar , apanhar uva pa vindima. Sou português, não contemplo sonhos, rimo para esquecer a merda de povo que nos somos.

quinta-feira, novembro 17, 2005


Jovem salta salta salta, ate que as rotulas se quebrem e os teus pés se partam.
Jovem obedece, faz, grita mas baixinho, que aqui no poleiro no meu banquete cago para ti.
Pede ao Pai, à Mãe, vende droga dá o Cú. Deixa-me é aqui, pois sou o número um.
Se tens fome, rouba, mata, come-te a ti próprio, que eu no meu banquete evito ficar sóbrio.
Se algum dia ficares sem tecto, não venhas para S. Bento muito menos para o Rato, fica aí na rua, que é o teu retracto.
E por fim, no dia da tua morte, dou graças a Deus pela minha Sorte.

Acorda, já é hora de acordar. Não podemos ficar tão atraz. Zas Traz Paz Not War, acorda, que ela ja lá vem acorda, temos que nos fazer ao caminho, marcar a estrada, criar um caminho. Olha não te canses Portugal, que o Passado já lá esta... Agora estica a corda, tens que poupar, gastas-te em putas e vinho, desvias-te as portuguesas e as vinhas do Douro. Agora Reza, chama pelo milagre. O pão que amassas-te é duro, o vinho que não crias-te é agora azedo, o povo português que não acorda.
Todos para a corda, um a um, você aí engenheiro que vive do ócio e recolhe os lucros, para a corda, você aí aldrabão, sim voçê pároco paneleiro que dormes com o psicologo, os dois na mesma, os dois na mesma corda. Zas Traz Paz Not War. Uma limpeza senhores, uma inquisição, uma busca de portugueses. De corruptos, de mentirosos, de pobres que se dizem ricos, de ricos que roubam aos ricos e de ricos que roubam aos pobres. Quem lê a Maria vai pa corda, e as outras não as comprem. A corda é que informa. Querem aprender... Olhem para a corda. Nós sabemos que são inocentes, mas tem que se eliminar o animal selvagem da fachada que vive em vocês. Ei pá corda, não se pode amealhar... Se queres comer tens que trabalhar. Teórico, amigo, descasca uma banana, senta-te no chão. O teu tempo vai xegar, e quando xegar vais gritar bem alto, fodasse portugal que não tens futuro, fodasse portugal que não produzes, merda que vou....
A corda vai ser soberana, e nesse dia meus amigos, VAI EXISTIR JUSTIÇA EM TERRAS LUSAS.

quarta-feira, novembro 16, 2005


UMA GRANDE HOMENAGEM A UM GRANDE HOMEM, QUE NESTE PAÍS DE GENTE MERDOSA E QUE SO RECONHECE O VALOR A MERDAS QUE PARTICIPAM EM BREGAS PROGRAMAS DE TV E IGNORANTES JOGADORES DE FUTEBOL.

GRANDE VIEGAS,,, ONDE QUER QUE ESTEJAS .... AINDA ÉS RECORDADO COM SAUDADE,,,

Preciso que me expliques o porquê das coisas. Agora não tenho tempo, tenho coisas a fazer. Mas é isso mesmo, as "coisas". Opá, ve lá se esta a dar alguma coisa na TV, eu tenho mesmo que fazer ali umas coisas com a tua mãe.
O puto queria que lhe explicasse o porquê das coisas, já viste isto, e eu com tanta coisa que fazer. Realmente podias antes de tratar das tuas coisas dar uma voltinha aqui pela minha coisinha. Sabes que nunca nego tal cruzada pela tua coisa querida. Uma vez, ainda era eu uma coisa por crescer vi uma coisa que nunca mais vou esquecer. E que coisa era, ai cuidado nao me des cabo da coisinha, meiguinho com o teu coiso. Era uma coisa muita esquisita, uma coisa descomunal, ainda hoje não sei que coisa era. HAAAAAAAA que coisa tão boa. Pronto, agora vou tratar das minhas coisas, vai la ver do miudo. Essa coisa, ja deve estar a brincar aquela coisa esquisita que ninguem sabe bem o que é ou como se consegue brincar de tal coisa. Olha com aquela idade ainda não diz coisa com coisa.

Calma que o mar tá bravo mas estamos a chegar. Dizia um Revolucionário qualquer a uma Ditadora anónima. Tá ali o pica, se não compras-te bilhete vais pagar multa. Afirmou a Ditadora anónima. Ao que o revolucionário qualquer respondeu. Não pago bilhetes por este serviço, ainda por cima luto pela qualidade de vida deste pica. A Ditadora anónima responde, eu não posso pagar bilhete, só tu revolucionário qualquer podes saber que estou aqui. Então o que fazemos. Exclamaram em unissono... Vamos matar, esquartejar acabar com a raça destes Filhos da Puta que são os Picas. Disse o Revolucionário Qualquer. A Ditadora anónima foi mais branda e sugere abrir a perninha para pagar o bilhete. O Revolucionário qualquer aceita, mas deseja provar a Ditadora anónima. Ela cede. O barco atraca, o Pica morre esquartejado, O Revolucionário qualquer morre de prazer ao foder a Ditadora anónima e esta depois de chegar a terra é morta à pedrada por um povo em furia que pedia igualdade de direitos...

Ainda hoje se ouve no barulho das ondas naquele porto " se o pica te fode porque não te fode o povo"....

Gostava de ter uma lingua porno. "Apaladar", para comer de uma forma mecânizada, comia porque tinha que comer, comia e não sofria dos horrores e dos problemas sexuais domésticos da cozinheira. Noto em cada refeição os problemas sexuais das cozinheiras. É inevitavel. Se tem muito sal e deixou cozer demais as batatas, entao a noite foi tão boa que se esquece do comer. Se ficar cru, então minha amiga, alguem ficou por "cozinhar"... Já aquelas que são boas a cozinhar não precisam de Tv por Cabo e tem muitos amantes, pois saciam muitas bocas sempre com nota positiva. Nos açores, come-se bom cozido. Essas que cozinham na Natureza são belas primatas... Dessas é que eu gosto.. Das que cozinham ao Natural...
Não aparece nada... O que é que dizes em relação a isso? Deixa andar, manda vir,

OLHA É SO MAIS UMA IMPERIAL
O país das maravilhas é aqui, nascemos para andar de calção pelo joelho e com um simpático par de Havaianas em cada mão. Sim porque não quero dar com os pés a tão bela gente... Nós aqui andamos com elas pelas mãos... Somos amantes... Eu e as Havaianas...
Se um dia acordar e não vir a parede, então o sismo passou e não acordei...
Queria ter mãos grandes para dar palmadões.... Assim com as minhas "pikenas" dou palmadinhas. Mas afinal o que conta é a intenção...

Ai uns com tanto e outros com tão pouco...
Hummm que belo almoço, frango de cerveja. Bebi um ice tea e de fruta uma banana. Finalizei com um café e um estravagante SG Filtro. Soube-me bem.
Agora estou com remorsos de não ser espanhol.... Dormia uma "siesta".

Construir um país
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns. Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta. Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados! É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda... Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.